segunda-feira, maio 07, 2012

Esterqueiras para dejetos bovinos


O resíduo básico dos estábulos e currais (água, fezes e urina), geralmente
lançados sem qualquer tratamento, no solo, nos lagos, nos rios, favorece a
proliferação de moscas e exala gases com mau cheiro. No entanto, várias
alternativas de manejo e tratamento desse subproduto têm sido desenvolvidas e
testadas para amenizar seus efeitos sobre o meio ambiente.
O uso de esterqueiras para armazenagem de dejetos de bovinos é uma
alternativa de baixo custo para a tentativa de impedir que os dejetos percolem
ou lixiviem pelo solo, isto é, sejam carreados para os cursos d’água subterrâneos
e/ou superficiais.
Na prática, muitas vezes o esterco é amontoado em áreas próximas ao
estábulo, o que faz com que ele perca grande parte de suas características como
adubo orgânico, além de poder causar doenças.
Em 1.000kg de esterco bovino curtido há o equivalente a 155kg de
sulfato de amônia, 100kg de fosfato natural e 40kg de cloreto de potássio. É o
que se deixa de aproveitar nas propriedades rurais por falta de uma esterqueira.
A esterqueira permite a fermentação do esterco, o que diminui o seu poder
poluidor e possibilita o seu aproveitamento como fertilizante em lavouras,
pastagens e pomares. Outra grande vantagem desse processo é que durante a
fase de curtimento, a elevada temperatura proveniente da fermentação (ação
das bactérias) destrói a maioria das sementes de pragas e germes causadores de
doenças.
Há modelos de esterqueiras para os dejetos de bovinos de acordo com a
forma de utilização dos dejetos - líquidos ou sólidos. Qualquer que seja o
modelo, o local para a construção deve ficar afastado, no mínimo, 50m do
estábulo e 200m das residências, para evitar transtornos causados pela
ploriferação de moscas e mau cheiro.

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