terça-feira, outubro 06, 2015

CTF- Cadastro Técnico Federal







O Cadastro Técnico Federal é obrigatório para pessoas físicas e jurídicas que exercem Atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais (CTF/APP) e/ou Atividades e instrumentos de defesa ambiental (CTF/AIDA).

O registro no Cadastro Técnico Federal é obrigatório para acessar qualquer serviço do Ibama.

Já é cadastrado?

Ainda não é cadastrado? Você pode se enquadrar em um dos cadastros, CTF/APP, CTF/AIDA ou nos dois. Veja qual é o mais adequado para você.

Se você é pessoa física e as atividades que exerce constam nas tabelas CTF/APP ou CTF/AIDA, você deverá fazer o cadastro. Se você é o responsável legal ou o declarante de uma pessoa jurídica que exerça as atividades que constam nas tabelas, você deve se inscrever no Cadastro correspondente como pessoa física primeiro.

Se você é pessoa jurídica, é necessário cadastrar primeiro a pessoa física que é a responsável legal e a declarante da empresa .Se você é pessoa jurídica e já cadastrou o responsável legal e o declarante (pessoa física) e exerce uma ou mais atividades:







Se ainda não e cadastrado entre em contato comigo 037 9931-3956, que poderei de orientar.

CAR- CADASTRO AMBIENTAL RURAL


O que é o CAR:

O Cadastro Ambiental Rural – CAR é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente - APP, das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país. Criado pela Lei 12.651/2012 no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, o CAR se constitui em base de dados estratégica para o controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, bem como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais.

Benefícios:

Além de possibilitar o planejamento ambiental e econômico do uso e ocupação do imóvel rural, a inscrição no CAR, acompanhada de compromisso de regularização ambiental quando for o caso, é pré-requisito para acesso à emissão das Cotas de Reserva Ambiental e aos benefícios previstos nos Programas de Regularização Ambiental – PRA e de Apoio e Incentivo à Preservação e Recuperação do Meio Ambiente, ambos definidos pela Lei 12.651/12. Dentre os benefícios desses programas pode-se citar:
  • Possibilidade de regularização das APP e/ou Reserva Legal vegetação natural suprimida ou alterada até 22/07/2008 no imóvel rural, sem autuação por infração administrativa ou crime ambiental;
  • Suspensão de sanções em função de infrações administrativas por supressão irregular de vegetação em áreas de APP, Reserva Legal e de uso restrito, cometidas até 22/07/2008.
  • Obtenção de crédito agrícola, em todas as suas modalidades, com taxas de juros menores, bem como limites e prazos maiores que o praticado no mercado;
  • Contratação do seguro agrícola em condições melhores que as praticadas no mercado;Dedução das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural-ITR, gerando créditos tributários;
  • Linhas de financiamento atender iniciativas de preservação voluntária de vegetação nativa, proteção de espécies da flora nativa ameaçadas de extinção, manejo florestal e agroflorestal sustentável realizados na propriedade ou posse rural, ou recuperação de áreas degradadas; e
  • Isenção de impostos para os principais insumos e equipamentos, tais como: fio de arame, postes de madeira tratada, bombas d’água, trado de perfuração do solo, dentre outros utilizados para os processos de recuperação e manutenção das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito.

O PRAZO ESTA VENCENDO 06/05/2016

sexta-feira, agosto 09, 2013

Regularização Ambiental: Fica a Dica



Em Minas Gerais, as atribuições do licenciamento ambiental e da Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF) são exercidas pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), das Unidades Regionais Colegiadas (URCs), das Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Suprams), que representa a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF).
Para a regularização ambiental, considera-se a classificação dos empreendimentos nos termos da Deliberação Normativa Copam 74/04, conforme quadro a seguir:

Classe 1 - pequeno porte e pequeno ou médio potencial poluidor

Classe 2 - médio porte e pequeno potencial poluido

Classe 3 - pequeno porte e grande potencial poluidor ou médio porte emédio potencial poluidor

Classe 4 - grande porte e pequeno potencial poluidor

Classe 5 - grande porte e médio potencial poluidor ou médio porte e grande potencial poluidor

Classe 6 - grande porte e grande potencial poluidor

Para os empreendimentos classes 1 e 2, considerados de impacto ambiental não significativo, é obrigatória a obtenção da Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF).

Para as demais classes (3 a 6), o caminho para a regularização ambiental é o processo de licenciamento, com o requerimento das licenças Prévia (LP), de Instalação (LI) e de Operação (LO).

A regularização ambiental de um empreendimento não termina, entretanto, com a obtenção da Licença de Operação (LO) ou da AAF. O fato de ter obtido um ou outro desses diplomas legais significa que o empreendimento atendeu a uma exigência legal, mas a manutenção da regularidade ambiental pressupõe o cumprimento permanente de diversas exigências legais e normativas, explícitas ou implícitas na licença ambiental ou na AAF.

Mais Informações visite o site:http://www.semad.mg.gov.br/regularizacao-ambiental

terça-feira, agosto 06, 2013

Entenda o que é o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação.

Cadastro Nacional de Unidades de Conservação

O Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC) é mantido pelo MMA com a colaboração dos Órgãos gestores federal, estaduais e municipais. Seu principal objetivo é disponibilizar um banco de dados com informações oficiais do Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Neste ambiente são apresentadas as características físicas, biológicas, turísticas, gerenciais e os dados georreferenciados das unidades de conservação. Assim, a sociedade poderá acompanhar os resultados das ações governamentais de proteção do patrimônio biológico nacional.  

Mapa - Unidades de Conservação

brasil

Entenda o que é o Cadastro


O CNUC é um sistema integrado de banco de dados com informações padronizadas das unidades de conservação geridas pelos três níveis de governo e por particulares.

Compete ao Ministério do Meio Ambiente organizar e manter o Cadastro Nacional de Unidades, conforme estabelecido no artigo 50 da Lei nº 9.985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC.

Principais vantagens da implantação do Cadastro Nacional de Unidades de Conservação:

  • Disponibiliza informações oficiais sobre as unidades de conservação do SNUC;
  • Oferece relatórios detalhados sobre a situação das unidades de conservação, facilitando a realização de diagnósticos, a identificação de problemas e a tomada de decisão;
  • Permite a criação e acompanhamento de indicadores sobre o estado de implementação do SNUC;
  • Verifica a conformidade das unidades de conservação com normas e critérios de criação estabelecidos na Lei nº 9.985/2000;
  • Disponibiliza informações para o planejamento, administração e fiscalização das unidades de conservação.
Os recursos provenientes de compensação ambiental serão destinados exclusivamente para unidades de conservação reconhecidas pelo CNUC como pertencentes ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Art. 11 da Resolução CONAMA 371/2006).

Fonte:  http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de-ucs

Reuniões do CODEMA (Conselho de Desenvolvimento do Meio Ambiente de Pompéu )

Reuniões do CODEMA


Convidamos todos a participar das reuniões do Conselho de Desenvolvimento do Meio Ambiente de Pompéu (CODEMA).
As reuniões acontecem sempre na 2º segunda-feira de cada mês, sempre às 14 horas no Centro Cultural Dona Joaquina do Pompéu.
Participe e dê sua opinião!

terça-feira, julho 17, 2012

Novas técnicas prometem reduzir volume de áreas degradadas no país, diz Ministério do Meio Ambiente


Novas técnicas prometem reduzir volume de áreas degradadas no país, diz Ministério do Meio Ambiente

12/7/2012 22:30,  Por Agência Brasil


Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O combate à degradação das terras no país depende do uso de novas técnicas para evitar o esgotamento e empobrecimento do solo, com enfraquecimento da cobertura vegetal e consequente aparecimento da erosão. O assunto faz parte dos temas discutidos no 9º Simpósio Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas, que prossegue até amanhã (13) no Rio.
Estimativas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) apontam para a existência de até 140 milhões de hectares degradados no país, o equivalente a uma área duas vezes maior que a França. A maior parte dos casos é de terrenos que tiveram a cobertura florestal suprimida para lavoura e depois acabaram abandonados pela baixa produtividade, virando pastos para gado até o ponto em que a deterioração tornou o solo imprestável economicamente.
Também há casos resultantes de áreas de mineração de carvão ou ferro a céu aberto e que resultaram em profundas mudanças na estrutura do solo, acarretando imensas crateras e que precisam ser replantadas para recompor a paisagem.
O pesquisador da unidade de florestas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Florestas), Gustavo Curcio, disse que em regiões como a Amazônica, onde a camada fértil do solo não chega a 30 centímetros, a derrubada das florestas acaba comprometendo o equilíbrio biológico, o que leva em curto prazo ao fracasso das atividades econômicas.
“Se você tirar a floresta e queimar a matéria orgânica, o solo fica exaurido. Colhe duas ou três safras e acabou. Aí tem que plantar capim [para criar gado], que dura cinco anos no máximo. O solo empobrece de um jeito que nem a brachiara [tipo de gramínea resistente, natural da África, muito difundida no Brasil] consegue resistir”, explicou o agrônomo da Embrapa.
Para resgatar esses solos degradados é preciso investir em um manejo integrado entre lavoura, pastagem e floresta. As culturas ficam em meio às árvores, que são plantadas em linha espaçadas, permitindo insolação adequada.
“Tem que se propor manejos que não exponham o solo, criando formas de criar biomassa e fazer a rotação de cultura. É uma mistura de gado, agricultura e árvore. Cada um tem um potencial diferente”, disse Curcio.
Numa safra se planta arroz de sequeiro, depois milho, depois pasto, por exemplo, o que evita o enfraquecimento do solo. Além disso, segundo o agrônomo, o sombreamento das árvores beneficia o gado, que acaba engordando mais rápido.
Outras experiências – Para ajudar na recuperação de extensas áreas degradadas, empresas desenvolveram técnicas que aceleram a revegetação, como a hidrosemeadura adotada pela empresa baiana Massi Paisagismo, que se especializou no setor. Dentro de um caminhão-pipa é colocada uma mistura de água, adubo, celulose de papel reciclado e sementes de várias espécies vegetais. Depois a mistura é lançada em jatos sobre a terra nua, que 45 dias depois se tornará um gramado compacto, evitando a erosão.
A empresa também desenvolveu um tipo de tapete trançado em fibras naturais de juta e fibra de coco, que é usado para recobrir grandes declives, como em beiras de estradas, aeroportos ou leitos de ferrovias.
A cobertura vegetal é o primeiro passo para que depois outras espécies retornem, como arbustos e pequenas árvores precursoras, como explicou o engenheiro agrônomo Diony Alves Reis, da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), do Rio Grande do Sul. Ele faz parte de uma equipe que vem estudando há quase dez anos formas de recuperação do solo da mina de carvão do município gaúcho de Candiota (RS), uma imensa cratera a céu aberto, explorada há décadas e que pode ser vista até em imagens de satélites.
“As plantas de cobertura [gramíneas] se desenvolvem se você der uma condição mínima, com adubação e colocação de calcário [para corrigir a acidez do solo]. O objetivo é que a área recuperada possa receber árvores e que permita o desenvolvimento da fauna também. Assim é possível recuperar áreas degradadas e possibilitar que o ambiente volte a se manter equilibrado, com o retorno da fauna e de todos os demais seres vivos”, disse Reis.
Segundo Reis, se não houver recomposição do solo sobre as minas de carvão, forma-se uma mistura que resulta em ácido sulfúrico que é levado pelas chuvas para dentro dos riachos, contaminando seriamente o meio ambiente.
Edição: Fábio Massalli

sexta-feira, julho 06, 2012

'Casa de minhocas'


28/06/2012 08h28 - Atualizado em 28/06/2012 14h53

'Casa de minhocas' 





Minhocasas são alternativa sustentável de jogar lixo orgânico para animais.
Resíduos são transformados em adubo natural no compartimento.

Do G1 RJ
5 comentários
Minhocasa é alternativa de despejo de lixo orgânico em casa (Foto: Perla Rodrigues/G1)Minhocasa é alternativa de despejo de lixo orgânico em casa (Foto: Perla Rodrigues/G1)
Minhocas dentro de casa podem parecer algo estranho, mas as chamadas Minhocasas surgiram para provar o contrário. A alternativa sustentável de jogar resíduos orgânicos num minhocário para ser transformado em adubo natural pelos animais vem atraindo cada vez mais adeptos no Rio de Janeiro, cidade que foi sede da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
A carioca Bianca Peres tem o minhocário dentro de casa há dois meses e as minhocas viraram o verdadeiro xodó da família. Além de empregar a técnica da vermicultura - processo de compostagem em que os animais transformam diferentes tipos de resíduos orgânicos em adubo - a carioca adota outras medidas sustentáveis na rotina.
“Eu acho que para você ter uma vida sustentável não é tão fácil. Não tem tantas coisas acessíveis, e a pessoa tem que ser um pouco curiosa. Se você mora na cidade e quer ser sustentável, acaba sendo mais caro, pois a cidade não está preparada para isso, então precisam ter obras para mudança. Mas, se você quer ser realmente sustentável, tem como sim”, disse Bianca.
Bianca e o marido André cuidam da Minhocasa (Foto: Perla Rodrigues/G1)Bianca e o marido André cuidam da Minhocasa
(Foto: Perla Rodrigues/G1)
BiofertilizantesO preço médio de uma Minhocasa é cerca de R$ 200, o que gira em torno de dez vezes mais do que uma lixeira comum. O minhocário absorve os resíduos úmidos provenientes dos restos do preparo de todas as refeições do dia a dia.
Outra adepta do minhocário desde fevereiro de 2012 é a aposentada Monique Futscher. Ela diz que as minhocas são animais “vorazes”.
“Estamos adorando cultivar as minhocas, pois estamos também produzindo um biofertilizante, que está sendo colocado nas plantas, e também estamos usando o "humus" na adubação das árvores frutíferas, floríferas e nas folhagens no nosso sítio”, disse a aposentada.
Apesar do sucesso, Monique confessa que o marido fica “aflito” com as minhocas. “Outro dia escaparam umas minhoquinhas, pois a tampa foi mal fechada. Quando isso acontece é só pegá-las com as mãos e colocá-las dentro da caixa novamente”, explicou ela.
As Minhocasas podem ser compradas pela internet, em feiras de sustentabilidade pelo país e em lojas especializadas.

quarta-feira, junho 06, 2012

Saneamento básico em Uberlândia

5/06/2012 8:11

Saneamento básico em Uberlândia

Ivan SantosJornalista

Uberlândia é a segunda melhor cidade do Brasil em saneamento básico. A primeira é Santos, administrada por um prefeito do PMDB. Uberlândia é também a cidade que, nos últimos dez anos, mais investiu em saneamento em Minas.
Essa história vem de longe. Começou com o prefeito Tubal Vilela, que instalou os primeiros reservatórios de água na frente do Estádio Juca Ribeiro e prosseguiu com o prefeito Renato de Freitas, que criou o DMAE, construiu a Estação de Tratamento de Água (ETA) da Sucupira, modernas adutoras e levou água tratada com flúor, de primeira qualidade, a toda a cidade.
O prefeito Virgílio Galassi construiu a ETA do Bom Jardim e ampliou os reservatórios. Virgílio iniciou a despoluição do Rio Uberabinha e iniciou a construção da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE). Zaire Rezende prosseguiu com a despoluição do Rio Uberabinha, reprogramou a ETE e a deixou com seis reatores. O prefeito Odelmo Leão foi o que mais investiu em saneamento básico. Ampliou a ETE para 12 reatores e completou a despoluição do Rio Uberabinha.
Já investiu mais de R$ 200 milhões nessa área e lançou o Projeto Buritis, que visa reconstruir todo o ecossistema do Rio Bom Jardim, da nascente à ETA do Bom Jardim e do Rio Uberabinha, da nascente no município de Uberaba até a ETA da Sucupira. Todo esse longo trabalho, competente e responsável de vários prefeitos, colocou Uberlândia na posição que está hoje em matéria de saneamento básico.
Contraponto
Foi Uberlândia que a Rede Globo escolheu como contraponto à cidade capital do Piauí – Teresina – de 800 mil habitantes – para avaliar ações de saneamento básico. Lá os esgotos correm pela cidade a céu aberto e, em Uberlândia, 98,5% da área habitada na cidade tem saneamento básico de primeira qualidade e pelo menor preço do Brasil.
Indagações
Muita gente não entendeu por que o “Jornal Nacional”, da TV Globo, só mostrou cenas da periferia de Uberlândia, onde reside gente pobre. O objetivo foi mostrar que, enquanto em Teresina há esgotos abertos no Centro da cidade, em Uberlândia, nos bairros mais pobres, longe do centro da cidade, as pessoas bebem água tratada e fluorada.
Segunda melhor
O Instituto Trata Brasil – Organização da Sociedade Civil de Interesse Social (OSCIP) – em levantamento recente, classificou Uberlândia como um dos municípios que mais investem em saneamento no país. A pesquisa foi em 80 cidades com mais de 300 mil habitantes e Uberlândia foi classificada em segundo lugar e pode atender 1 milhão de habitantes.

terça-feira, junho 05, 2012

AVALIAÇÃO DA REUTILIZAÇÃO DE ÓLEO DE COZINHA NO PREPARO DE SABÃO: UMA ALTERNATIVA SOCIOAMBIENTAL



AVALIAÇÃO DA REUTILIZAÇÃO DE ÓLEO DE COZINHA NO PREPARO DE SABÃO: UMA ALTERNATIVA SOCIOAMBIENTAL



Adilson Vieira Melo; Andréa Faria de Sousa; Bruno Soares Batista e Denise Sousa Faria.
Alunos de Engenharia Ambiental e Sanitária da UNIPAC Bom Despacho

RESUMO:

O descarte do óleo nas redes coletoras de esgoto e lixões, são um grande problema ambiental enfrentado há anos pela sociedade, talvez pela falta de fiscalização ou ate mesmo legislações pertinentes ao assunto. O óleo quando lançado ao meio ambiente de forma incorreta, pode vir a trazer varia consequência, que refletem na própria sociedade, como entupimento de tubulações de esgoto ou contaminação do lençol freático. Atitudes simples como o reaproveitamento do óleo para a fabricação de sabão, poder vir a ser soluções para tais problemas. O trabalho a segui tem como finalidade mostra a viabilidade de se produzir o sabão a partir do óleo de cozinha já utilizado, com um custo baixo e um preparo simples. Mostrando também  A possibilidade de que o reaproveitamento dos óleos seja feito pela sociedade em geral, não apenas como uma  educação escolar ou ambiental, mas com um aspecto social e até mesmo econômico.
PALAVRA-CHAVE:  Sabão; preservação ambiental, óleo de cozinha


1.      INTRODUÇÃO

O óleo de soja tem sido o grande amigo das donas de casa. Mas na parte ambiental ele tem sido o vilão que causa sérios problemas e destruições. Ele age silenciosamente até que ficam evidentes os seus malefícios.
O nosso país é produtor de 9 bilhões de litros de óleos vegetais por ano. Desse total produzido, 1/3 é transformado em óleos comestíveis. O consumo per capita alcança 20 litros/ano, o que proporciona uma produção de três bilhões de litros de óleos por ano no Brasil (OIL WORLD, 2010).
Os principais óleos e gorduras vegetais comercializados são: óleo de soja, canola, amendoim, girassol, óleo de milho, de arroz, de uva, óleo ou gordura de coco de babaçu, óleo ou gordura de coco, óleo ou gordura de palma, de palmiste, óleo de gergelim, óleo misto ou composto, óleo vegetal saborizado e azeite saborizado, óleo de oliva e azeite de dendê (RABELO e FERREIRA, 2008).
Quando lançado nos solos, seja através de lixões, os óleos impermeabilizam e impedem a infiltração de água, e poderá contaminar os lençóis freáticos. O mesmo acontece quando o óleo vem através de efluentes e penetra na composição dos rios. Eles se acumulam nas margens, diminuem a infiltração e aumentam assim a possibilidade de enchentes.
Quando o óleo é jogado na pia e cai na rede de esgoto de nossas casas, boa parte fica grudada nas paredes do esgoto e absorvem outras substâncias, o quê reduz o diâmetro das tubulações, gerando o aumento da pressão e consequentes vazamentos, provocando o completo entupimento do sistema. Quando lançado automaticamente para a rede sanitária das cidades sem um tratamento adequado, ele se espalha pela superfície dos rios, represas e mares danificando a fauna aquática e acabando com o ecossistema. Em contato com a água do mar, esse resíduo líquido passa por reações químicas que resultam em emissão de metano. (MARIAMELIA e ROGER, 2009.)
Os impactos gerados por esse resíduo ocorrem em todos os níveis da sociedade, desde as unidades residenciais até os grandes restaurantes e indústrias. A falta de informações sobre os impactos causados pelo descarte inadequado do óleo, seja jogando nas redes de esgoto ou diretamente nos rios, gera um acúmulo poluidor gradativo nos recursos hídricos, que uma vez contaminados, alteram radicalmente a sua constituição e os ecossistemas que estão nesses corpos de água (CERQUEIRA e SANTOS, 2008).
Este estudo propõe a alternativa de reaproveitamento do óleo para fazer sabão que tem sido considerada a mais simples e rentável produção tecnológica de reciclagem fazendo com que haja um ciclo de vida desse produto. Dessa forma há uma maior facilidade de implantação do projeto até mesmo em parceria com ONGs, entidades e prefeituras. Fornecendo emprego e conscientização ambiental.

2.      DESENVOLVIMENTO
2.1Aspectos legais

A norma 362 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, de 23 de junho de 2005 em seu Art. 12, legisla que ficam proibidos totalmente os descartes de óleos residuais ou contaminados em solos, subsolos, nas águas interiores, no mar litoral, na zona econômica exclusiva e nos sistemas de esgoto ou evacuação de águas residuais. De acordo com a resolução 357 nos parâmetros permitidos da presença de óleos e graxas nos rios de classe 2, serão virtualmente ausentes (CONAMA, 2005).
Um levantamento sucinto da oferta de óleos residuais de frituras mostra um potencial de oferta no país superior a 30 mil toneladas por ano. Algumas possíveis fontes dos óleos e gorduras residuais são: lanchonetes, restaurantes, indústrias onde ocorre a fritura de produtos alimentícios e condomínios residenciais. Considerando a grande diversidade de estabelecimentos que utilizam esses óleos, é difícil fazer um levantamento preciso da disponibilidade desse resíduo. A organização é mencionada como "uma empresa, corporação, firma, empreendimento, instituição e partes ou combinações destas, mesmo que não sejam à mesma razão social públicas e privadas, que tenham sua própria função e administração". Cláusula 3.12 da ISO 14001(1996).
2.2DESCARTE INCORRETO DO ÓLEO RESIDUAL
O óleo destinado no ralo da pia da cozinha, além de causar odor, aumenta consideravelmente os problemas referentes á recuperação de esgoto. Este óleo descartado acaba alcançando aos rios e até mesmo ao oceano, através das redes urbanas. A presença do óleo na água é facilmente descoberta. Devido ao fato de ser mais leve e menos denso do que a água ele tem a característica de flutuar, não se dissolvendo, mantendo-se na superfície na superfície. Promove-se dessa maneira um obstáculo que atrapalha a entrada de luz e impede a oxigenação da água. Esse fato pode prejudicar e até destruir a base da cadeia alimentar aquática (fito plânctons), promovendo um desequilíbrio ambiental, comprometendo a vida (PARAÍSO, 2008).
O descarte de gordura na rede de esgoto acaba levando á incrustação nas paredes da tubulação e por consequência obstrução das redes, causando sérios prejuízos. Já a destinação do óleo no solo, pode levar a sua impermeabilização, causando poluição e impossibilidade de uso  (PARAÍSO, 2008). e a intoxicação ou contaminação do lençol freático.
Muitos rios em nosso país ainda recebem todo o esgoto do município sem o adequado tratamento.
O lençol freático deste local ficará comprometido pela contaminação originada dos despejos domésticos.
Os órgãos municipais recebem cerca de 600 pedidos por mês para desobstruir esgotos bloqueados por óleo ou gordura. O óleo também vem a atingir córregos e parte de represas, o que pode gerar a impermeabilização do solo e das margens dos rios (RECICLOTECA, 2008).
Muitos comerciantes (restaurantes, bares, pastelarias, hotéis,...) e casas colocam o óleo de soja usado diretamente nas canalizações de rede de esgoto, com consequente incrustação e mau funcionamento das estações de tratamento.
Para extrair o óleo e desentupir as canalizações são empregados compostos químicos tóxicos, com consequências negativas sobre o meio ambiente (MUNDO VERTICAL, 2008).
 
2.3 COMO REUTILIZAR O ÓLEO DE SOJA
Atualmente o óleo  de soja que seria descartado em lixos ralos e pias ,esta sendo destinado  a produção de sabão, biodiesel e a mais nova, a produção de um anti-ferrugem para automóveis.
O sabão é um produto biodegradável, o que significa dizer que é uma substância que pode ser degradada pela natureza. Essa possibilidade de degradação das moléculas formadoras do sabão muitas vezes é confundida com o fato do produto ser poluente ou não. Ser biodegradável não indica que um produto não causa danos ao ecossistema, mas sim, que o mesmo é decomposto por micro-organismos (geralmente bactérias aeróbicas), aos quais serve de alimento, com facilidade e num curto espaço de tempo. ( BLOG AS TECNOLOGIAS DOS SABÕES E O MEIO AMBIENTE, 2011)
Para a fabricação do sabão, foi analisado dois tipos de óleo, o primeiro foi de fritura residual e o segundo o de fritura comercial, onde concluímos que o óleo de soja provindo de fritura residual é mais favorável para a fabricação de sabão, pois sua qualidade é melhor, tendo então um sabão de melhor qualidade.
ORIGEM DO ÓLEO
QUALIDADE
VOLUME
CUSTO
PREPARO
De fritura residencial
++
-
0
++
De fritura comercial
+
++
0
+
(++) muito favorável , (+) favorável, (0) satisfatório, (-) desfavorável,
Para obtenção do sabão foi utilizado uma receita simples que pode ser feita por qualquer pessoa, não esquecendo de se proteger, pois se faz uso de soda. Foram utilizados os seguintes ingredientes:
4 Litros de óleo de soja residencial
1 Kg de soda cáustica em flocos
2 detergentes de coco
2 litros de agua
1 litro de álcool
Gostas de corante
Após misturas todos os ingredientes, mexemos a mistura por aproximadamente 1 hora ate obtermos uma mistura homogenia, que então foi colocada em uma caixa para secar, abaixo segue fotos do preparo:








Inicio do preparo                                                     Após 30 minutos

Após 1 hora                                                              12 horas depois

3.      CONCLUSÃO
Durante o experimento podemos observar que, o preparo do sabão é simples e pode apresentar baixos custos econômicos barato, podendo ser realizado por qualquer pessoa. Os ingredientes podem ser acessíveis são baratos e de acesso a qualquer renda familiar, tem um grande valor ambiental, pois quando se deixa de descartar o óleo nas redes de esgoto ou lixões, estamos contribuindo com o meio ambiente e com atitudes socioambientais, pois o fabrico de sabão pode ser uma renda extra para a família com po nosso bolço também.
A sociedade tem o dever de exigir do poder público necessita pressionar as autoridades para que sejam estudadas e aprovadas legislações eficazes com o intuito da preservação ambiental, priorizando todos os recursos naturais e elementos bióticos e abióticos existente nos ecossistemas. Somente com o apoio da legislação podem-se resolver alguns dos problemas causados pela destinação final inadequada do óleo residual de cozinha. Ressalta-se também que, medidas simples de proteção socioambientais sejam divulgadas e incentivadas para toda a sociedade, visando, efetivamente, à melhoria da qualidade de vida, em um ambiente ecologicamente equilibrado,  de forma a garanti-lo às futuras gerações, como preceitua a Constituição brasileira.


4.      Referencias
http://www.yousol.com

http://projetosabao.blogspot.com.br
.
 http://www.oilworld.biz/app.php. Acesso: outubro de 2010.
RABELO; R. A. FERREIRA; O. M. Coleta Seletiva de Óleo Residual de Fritura para
Aproveitamento Industrial. Goiânia. 2008. 21f. Monografia (Engenharia Ambiental) - Universidade
Católica de Goiás. Disponível em: http://www.ucg.br/. Acesso: setembro de 2010.
CERQUEIRA; E. B. SANTOS; Mª. A. dos. A importância da Educação Ambiental e a reutilização
do óleo residual de fritura na região de Campinas (GOIÂNIA/GO). Morrinhos - GO. 2008. 50f.
Dissertação (Especialização em Gestão Ambiental) - Universidade Estadual de Goiás. Disponível em:
http://www.bibliotecauegmorrinhos.com. Acesso: setembro de 2010.
PARAÍSO. Programa de coleta seletiva de óleo de cozinha usado. Disponível em:
www.paraiso.mg.gov.br. Acessado em junho de 2008.

No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.

Cuidar é a melhor forma de preservar

No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.

A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.

A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.

Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.

Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.

A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.

É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.

E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.